Origem do bairro – No início dos anos oitenta, atendendo reivindicação de trabalhadores da empresa, a então Belgo-Mineira cedeu uma área para a construção de um conjunto habitacional sob a administração do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos. O conjunto recebeu o nome de José de Alencar, em memória do ex-presidente da entidade, José de Alencar Rocha , falecido em acidente automobilístico em 1978. Nos nomes das ruas do conjunto, homenagearam-se outros diretores do Sindicato, já falecidos.
Comunidade cristã – Os moradores foram chegando pouco a pouco e a comunidade foi aparecendo. Sentindo necessidade de organização, os moradores criaram a Associação dos Moradores do Bairro José de Alencar, com sede em um local construído junto à administração do condomínio, onde funcionava também uma escola infantil. Neste local, Dona Lurdinha iniciou a catequese e o Padre Estevão Watté celebrou a primeira missa. O tempo passou e o padre lá não voltou devido aos bailes que ocorriam no mesmo local. Também o Padre Antônio, sabe-se lá por que motivo, somente celebrou lá uma vez.
Na realidade, a caminhada da comunidade só teve continuidade em 1989, com a vinda do Padre Sebastião que celebrava nas ruas com a participação de todos. A equipe de Liturgia era coordenada por Dona Lurdinha, que tinha a ajuda das catequistas Heloísa, Edleuza, Elaine, Margareth, Micheline, Maria Dionísio e Gilda. Também nas ruas foram celebradas as primeiras procissões e festividades. Não tardou que a comunidade sentisse falta de um espaço para reuniões, celebrações e festas religiosas.
Em duas reuniões, a Comissão formada pelo Padre Sebastião, constituída por Ana Maria, Luzia dos Reis, Maria dos Anjos Ferreira Ladeira, Maria da Conceição Gomes, Almir do Nascimento Ferreira, José Geraldo André e Maria das Dores Morais, logo descobriu um lote vago existente na Rua José Silva, e ficaram de olho nele.
Centro Comunitário – Algumas reuniões depois as coisas andaram: Ana Maria começou a coordenar o dízimo e Maria da Conceição Gomes e Luzia dos Reis se encarregaram da coleta do Dízimo. O jovem Reginaldo Gomes Roberto aderiu ao grupo e deu nova força aos trabalhos. Em 19 de outubro de 1989, a comissão de trabalho estava de posse do documento do terreno e da planta do Centro Comunitário, obtidos pelo Padre Sebastião e Joaquim Gomes Roberto, membro atuante e experiente da Paróquia.
Construiu-se inicialmente um galpão coberto com telhado de amianto. Era muito simples, mas significou um ótimo abrigo para as Pastorais do Batismo e Crisma, SSVP, Renovação Carismática, Movimento da Mãe Peregrina, Equipes de Liturgia, Catequese e Dízimo, todos trabalhando com muito amor e entusiasmo pela causa de Deus.
Atualmente a comunidade se reúne semanalmente para a Celebração da Palavra, sendo que, uma vez por mês, vem o pároco para celebrar a Santa Missa e animar a comunidade, que participa regularmente do Conselho Paroquial através da coordenadora do CPC: Maria de Fátima Ferreira. Prosseguem as pastorais do Batismo e da catequese. A comunidade tem consciência de que há ainda muito o que fazer e melhorar, mas tem esperança de que, com a graça de Deus, vença todos os desafios e atinja seus objetivos.