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13/08 A VOCAÇÃO CORRESPONDE A UM CHAMADO A DEUS E AO PRÓXIMO
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Celebrando o mês dedicado ao tema “vocação”, as impressões de agosto continuam fervilhando na mente de quem se ocupa do trabalho de comunicar as verdades da Palavra de Deus, usa das pessoas para falar do bem. Quem faz isso com perfil de responsabilidade está agindo imbuído de critérios adquiridos de uma formação centrada numa resposta vocacional e da vida. Particularmente para a Igreja há as vocações aos ministérios ordenados, à vida em família e ao matrimônio, à vida religiosa consagrada, ao laicato em geral e à catequese. Somos convidados a rezar nas intenções das vocações Sacerdotais, Religiosas e Matrimoniais. Supliquemos ao Senhor para que desperte mais vocações e conceda a perseverança, saúde e paz à multidão dos consagrados que vivem e realizam na Igreja e no mundo o carisma evangélico de suas Dioceses, Ordens, Congregações e Institutos, a profecia evangélica do reino, o serviço da caridade em favor da justiça, paz e integridade da criação, dos pobres e feridos da sociedade, e o trabalho missionário de cooperação com a obra evangelizadora da Igreja.

Bons cristãos tendem a ser bons cidadãos, visto que não se pode separar fé e vida. Ambas não existem separadamente. Sob a ótica da fé, aprendemos que a vida é dom de Deus e que o ser humano é imagem de Deus, sua maior dignidade. Por isso, toda vida humana é sagrada e deve ser defendida e promovida sempre, seja desde sua concepção à morte natural, bem como na organização social, com um olhar preferencial pelos mais sofredores. Pela fé em Jesus Cristo, aprendemos a ler a sociedade sob o olhar dos mais pobres e, assim, não promover luta de classes, mas a todos incluir. A Igreja tem uma profunda e madura reflexão sobre esta presença dos leigos(as) na sociedade.

Somos chamados a contemplar a vocação à vida em família à luz da mensagem cristã. Ultimamente a Igreja vem chamando a nossa atenção para a importância da família. O Santo Padre o Papa Francisco ao publicar a Exortação Apostólica pós-Sinodal “Amoris Laetitia” (A Alegria do Amor) sobre o amor na família. Na introdução o próprio Papa afirma que “Esta Exortação adquiriu um significado especial no contexto do Ano Jubilar da Misericórdia, em primeiro lugar, porque a vemos como uma proposta para as famílias cristãs, que as estimule a apreciar os dons do matrimônio e da família e a manter um amor forte e cheio de valores como a generosidade, o compromisso, a fidelidade e a paciência; em segundo lugar, porque se propõe a encorajar todos a serem sinais de misericórdia e proximidade para a vida familiar, onde esta não se realize perfeitamente ou não se desenrole em paz e alegria” (n.5). O Papa espera que cada pessoa, “através da leitura desta Exortação, sinta-se chamado a cuidar com amor da vida das famílias, porque elas ‘não são um problema, são sobretudo uma oportunidade’” (n.7). Diz ainda o Papa que “Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio o desejo de família permanece vivo nas novas gerações. Como resposta a este anseio, ‘o anúncio cristão que diz respeito à família deverás ser uma boa notícia’” (n.1).

Em todos os tempos, a família, comunidade de vida e amor como a definiu o Concílio Vaticano II (cf. Gaudium et Spes, 45), é tesouro e patrimônio da humanidade. É desde modo que a Igreja, desde sempre, nos ensina. Cuidar da família, defendê-la, evangelizá-la é tarefa primordial da Igreja contra os ataques que a instituição família vem sofrendo pela cultura secularista e sem Deus que a afeta negativamente. O modo como vivermos nossa vocação será determinante para que outros jovens se encantem pelo matrimônio ou por uma vida de especial consagração. Além disso, continuemos a rezar pelas vocações, acolhendo o que o Senhor disse: “Pedi ao dono da messe que envie operários à sua messe” (Lc 10,2).

Um grande abraço fraterno:

Padre Geraldo Reis, Padre Marco José e Seminarista Robson Afonso